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Boletim de Notícias

Comunidade muçulmana protesta contra onda anti-islã na Suécia

Desde a metade de abril, uma onda de protestos da população muçulmana vem tomando conta de cidades da Suécia, ocasionadas por manifestações de alto teor de intolerância religiosa comandadas por um influente político do país.

 

Rasmus Paludan é um advogado e político de extrema direita, que desde o ano de 2017 chama atenção por seus discursos altamente racistas, intolerantes e anti-imigrantes. No dia 16 de abril, Paludan sugeriu que seus apoiadores queimassem o Alcorão, livro sagrado do Islã. A declaração gerou revolta na comunidade muçulmana sueca e resultou nos violentos protestos, que já deixaram diversos feridos. 

 

Poucos dias depois, Paludan anunciou sua pré candidatura para ocupar uma vaga no parlamento da Suécia, por seu partido Stram Krus, “Linha Dura”, nas eleições que ocorrerão em setembro deste ano. A Suécia é conhecida por ser um país com uma grande liberdade de expressão, dessa forma, autoridades suecas não condenaram as falas e atos de Paludan, alegando que ele tem o direito de expressar suas opiniões. 

 

Ao mesmo tempo, apenas no ano de 2016, o país recebeu ao menos 160 mil refugiados muçulmanos, que hoje já representa 3% do total da população sueca. Segundo pesquisadores demográficos, a tendência é que a população muçulmana em países europeus tende a triplicar até 2050, sendo um dos diversos fatores a imigração destes vinda do oriente médio, cujo Paludan e seus apoiadores são expressivamente contra. 

 

Fontes: BBC, RFI, G1, Uol.

Texto: Laura Goularte

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